Guarda municipal que matou secretário em Buriti é mantido preso
O guarda municipal que matou secretário em Buriti, identificado como Josenilson de Lima da Conceição, permanecerá preso preventivamente durante as investigações do assassinato de Antônio José Ferreira da Silva, o “Toinho Francês”. O crime aconteceu na última quinta-feira (14), no município de Buriti, a 326 km de São Luís.
A decisão foi tomada pelo juiz Galtieri Mendes de Arruda, da Vara Única de Buriti, após audiência de custódia. O magistrado destacou que a prisão é necessária para garantir a ordem pública e evitar interferências nas investigações, já que há divergências entre o depoimento do acusado e o de testemunhas.
Prisão preventiva do guarda municipal
Segundo a decisão, a liberdade de Josenilson poderia intimidar testemunhas, comprometendo a coleta de provas.
“A prisão preventiva também se fundamenta na conveniência da instrução criminal”, afirmou o juiz.
O guarda municipal foi flagrado por câmeras de segurança atirando contra o secretário, após uma breve discussão. O vídeo mostra o momento em que Toinho Francês, em uma motocicleta, tenta agredir o agente, que reage disparando um tiro no peito da vítima.

Dinâmica do crime em Buriti
Nas imagens, é possível ver o secretário caindo no chão logo após o disparo. Testemunhas se aproximaram e acionaram socorro, mas Toinho Francês morreu no hospital municipal pouco depois de dar entrada.
À polícia, Josenilson alegou que estava em serviço e teria pedido para que o secretário aguardasse a passagem de alunos. Ele disse ainda que foi agredido antes de atirar, versão contestada por testemunhas.
A arma utilizada foi apreendida, e o guarda municipal permanece em unidade prisional da região.
Legado do secretário Toinho Francês
O secretário Antônio José Ferreira da Silva, conhecido popularmente como Toinho Francês, também já havia exercido mandato como vereador em Buriti. Ele deixa esposa e oito filhos, sendo lembrado pela atuação na política local e na administração pública.