Falta de Compromisso ocasiona impopularidade ao Governo Américo de Sousa (PT)
Decorridos 43 dias do novo governo, o município de Coelho Neto vive um clima de incertezas. A nova gestão até agora não mostrou para que veio. O prefeito não se comunica com a sociedade e seus assessores, em aparente esmorecimento, já não sabem como se comportar diante de tantas reclamações. Em verdade, a gestão do prefeito Américo de Sousa (PT) parece engatinhar. Nada do que ele fala nas entrevistas, concedidas à sua própria emissora, são levadas a termo. Diante de tanta morosidade, a população já não acredita em melhores dias.
O portal diretoaoassunto enumerou pontos que podem estar contribuindo para o desgaste do governo:
1. LIMPEZA PÚBLICA: Apesar do mutirão anunciado, o serviço é por demais ineficiente;
2. ILUMINAÇÃO PÚBLICA: Os olhos do governo municipal não conseguem enxergar a escuridão que toma conta dos bairros e periferia da cidade. Mesmo recebendo os recursos equivalentes à taxa de iluminação pública, a prefeitura parece ter deixado esse indispensável serviço em segundo plano. Fato que, lamentavelmente, tem contribuído para o aumento da criminalidade;
3. APREENSÃO DE VEÍCULOS: Mesmo sendo aliado incondicional do governo do Estado, o prefeito Américo de Sousa não cuidou de trazer para Coelho Neto o programa 1ª CNH, que poderia contemplar muita gente com a carteira de habilitação. No caso da apreensão de veículos, decidiu apoiar a medida, mesmo sabendo que prejudicaria muita gente, sem considerar que tem muito trabalhador que não consegue atualizar seu meio de transporte devido à crise e o desemprego. Já que ele resolveu apoiar a apreensão de veículos, não deveria ter fechado o Posto do DETRAN na cidade;
4. SAÚDE: Apesar do prefeito declarar a Saúde como prioridade do seu governo, não se observa nenhuma melhora. O desânimo está na declaração da secretária Cristiane Bacelar, ao afirmar para funcionários do setor que os recursos são insuficientes para o seu custeio. Prova disso foi a recente greve dos profissionais da UPA. Outro fato (e que o governo do prefeito Américo tenta culpar a gestão anterior) foi a descoberta de um falso médico, contratado na sua gestão, já que o governo passado havia demitido todos os contratados em 31 de dezembro;
05. EDUCAÇÃO: Com a proximidade do início do ano letivo, nenhuma escola da rede municipal foi reformada para receber os alunos e professores. Os ônibus escolares estão amontoados em uma garagem improvisada, ao lado do Ginásio de Esportes Uiran Sousa, sem revisão e ao relento. Se colocados em atividade, esses veículos podem representar um perigo iminente para a vida de milhares crianças; e, o que é pior: a desvalorização da categoria que o ex-sindicalista, agora prefeito, tanto defendia;
06. INFRAESTRUTURA: Nessa área, convém reconhecer que o governo anterior fazia a constante manutenção das vias públicas, algo que não se observa na gestão atual;
07.TERCEIRIZAÇÃO: A medida, recentemente aprovada pela Câmara, ocasionou, de imediato, o desligamento de garis e prestadores de serviço, desempregando aproximadamente duzentas famílias. A coleta que está sendo feita por “voluntários” não atinge toda a cidade e ainda assim é insuficiente nos locais programados Aliás, a ausência do município tem contribuído para o aumento significativo do desemprego, seja no comércio, seja no Grupo João Santos. Este último, ameaça encerrar totalmente suas atividades em Coelho Neto. A gestão anterior injetava na economia local cerca de 7 milhos de reais por mês, oriundos da folha de pagamento, o que não está ocorrendo na atual gestão. A paralisação total do Grupo João Santos, forçada pelos sindicatos, vai piorar ainda mais a situação econômica e acentuar a migração de mão de obra para outros estados;
08. IMPOPULARIDADE: De acordo com o a enquete realizada pelo Blog do Samuel Bastos, a impopularidade do atual governo beira os 90%. Esse desgaste está associado à quebra de compromissos do prefeito Américo até mesmo para com a base aliada na Câmara Municipal. Esse fato levou alguns vereadores a se aconselharem com o ex-prefeito Soliney Silva (PMDB), cuja orientação pode ter influenciado na falta quórum na sessão ordinária de ontem (13).
O Blog Direto ao Assunto procurou explicações do governo, mas ninguém quis falar sobre esses assuntos. O líder da oposição vereador Rafael Cruz (PMDB), refletiu sobre esses fatos: “Isso acontece porque o governo está agindo como os fariseus no tempo de Cristo: diz uma coisa e faz outra totalmente diferente! O destino do município é algo imprevisível, desabafou o parlamentar.
Por Milton Vieira, via Direto ao Assunto
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