Richard Cabrera
Fake news e perfis falsos nas redes sociais atrapalham e muito o dia a dia do jornalismo.
Nesta sexta-feira (22) foi a vez do ‘Jornal Nacional’ cair nessa armadilha.
O noticiário da Globo cometeu um erro grave ao exibir uma notícia falsa. Para alguns internautas, a gafe poderia ter consequências desastrosas e até provocar uma guerra entre Brasil e Venezuela.
O jornalístico atribuiu ao general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, uma ameaça à Venezuela.
No final do noticiário foi feita a correção, lida pelo apresentador William Bonner.
O ‘JN’ reproduziu uma fake news de um perfil falso do general. Assessores do ministro entraram em contato com a Globo informando que se tratava de um perfil falso nas redes sociais, e a emissora corrigiu a gafe.
Quase no final do noticiário, William Bonner surgiu constrangido no ar, pedindo desculpas, informando que o telejornal citou um “perfil falso” do ministro que não possui redes sociais.
“Nós dissemos agora há pouco que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, teria publicado numa rede social que o Brasil pode reagir a agressões à soberania do país. Mas o ministro esclareceu que a declaração não é de autoria dele e foi publicada num perfil falso. Por esse erro nós pedimos desculpas ao ministro e a você, telespectador.”, afirmou Bonner.
A falha não passou batido pelas redes sociais, que pegaram pesado nas críticas ao noticiário.
“A maior vergonha do telejornalismo brasileiro não pode simplesmente pedir DESCULPAS. O @jornalnacional quase deflagrou uma guerra entre Venezuela e Brasil baseando-se em um tuíte falso”, postou um internauta.
“Como assim? Errar algo tão grave que pode causar uma guerra?”, comentou outro.
Confira a correção e as criticas dos internautas:
A maior vergonha do telejornalismo brasileiro não pode simplesmente pedir DESCULPAS. O @jornalnacional quase deflagrou uma guerra entre Venezuela e Brasil baseando-se em um tuíte falso. pic.twitter.com/kVKYMKS2cW
— Terça Livre TV (Oficial) (@terca_livre) 23 de fevereiro de 2019
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