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Coelho News

Professores municipais de Coelho Neto exigem complemento salarial acordado por prefeito

A insatisfação contra o atual prefeito ganha espaço na classe dos professores.

Prefeito Américo em campanha, juntamente com o Governador Flávio Dino e o Deputado Estadual Rafael Leitoa. (FOTO: Arquivo Coelho News).
O início da gestão Américo não tem sido tão bom para os coelhonetenses. Quem pensava que a classe dos professores seria a mais valorizada no governo, enganou-se. Hoje os professores municipais de Coelho Neto enfrentam um dos mais terríveis problemas, quando o assunto é acordo e direitos trabalhistas.
Entendendo o caso
Ciranda Pedagógica foi um projeto na gestão Soliney, que mantinha universitários quase formados nas salas de aula, cumprindo uma carga horaria no qual complementaria as cargas horarias que não poderiam ser excedidas pelos professores. Sendo que o Projeto de Lei foi indicado pela secretária de educação daquela gestão, aprovado pelo legislativo e sancionado pelo ex-prefeito, tornando os universitários como uma espécie de voluntários, passando a receber uma bolsa gerada para ajuda de custos. O projeto também ajudaria como estágio para os concluintes.

Situação Atual
O atual governo, comandado por um sindicalista da categoria dos professores, o prefeito Américo de Sousa (PT), em seu governo implementou uma nova proposta, no qual pagaria um complemento salarial sob a forma de gratificação para os professores que concordassem em permanecer na sala de aula nos dias que excedem suas cargas horárias, ou seja, nas quintas e sextas-feiras. A partir deste acordo, os professores efetivos foram divididos em três classes; A, B e C, com valores distintos e sem descontos.
(FOTO: Rafael Duarte)
SINTASP/MCN em reunião
com o prefeito Américo e Secretários.

A partir do acordo firmado, a proposta não conseguiu permanecer firmada, sendo que além das dificuldades a serem cumpridas, passou a gerar uma crise financeira entre a classe. A partir do momento, os professores acionaram o Sindicato dos Servidores Públicos da cidade, o SINTASP/MCN, fazendo com que o presidente exigisse algum esclarecimento do prefeito sobre o problema.

Para os professores, se calculado os valores às horas/aulas, não condizem com o que estariam recebendo, ficando muito abaixo do acordo prometido pelo prefeito para trabalharem o excedente, podendo está gerando uma terceira matricula ou extrapolando a carga horária dos professores em um segundo ou até mesmo terceiro turno.
Em uma assembleia realizada no SINTASP/MCN, nesta sexta-feira (5), os professores revidaram a atitude do prefeito apoiado pela diretoria do Sindicato, e decidiram que a partir desta semana irão para as escolas apenas para cumprir com seus pontos, fazendo com que não peguem faltas, mas que a ordem é de liberar os alunos das escolas, até que o prefeito se manifeste, tentando cumprir com a palavra acordada. O que está sendo cogitado entre a classe, é que possa acontecer também uma paralisação nesta semana.
OUÇA O ÁUDIO DIVULGADO EM GRUPOS DE WHATSAPP, ONDE UM PROFESSOR ARGUMENTA SOBRE O NÃO CUMPRIMENTO DA PARTE DO PREFEITO.

O governo petista tem feito de tudo para gerar uma economia através de cortes, sendo que o mesmo não vem mostrando onde essa economia está sendo aplicada. O acordo feito com os professores para permanecerem nas salas de aula nas quintas e sextas-feiras, onde excedem suas cargas horárias, cria uma economia para o governo, fazendo com que não gere contrato para novos professores, já que o déficit dos professores na rede de ensino é altíssimo, isso já vem sendo cobrado pelo atual prefeito antes de se manter em frente ao comando da máquina pública, o mesmo tempo em que comandava o Sindicato dos Servidores (SINTASP/MCN), se é que nada mudou.
A insatisfação contra o atual prefeito vem aumentando, criando um aborrecimento até com a classe dos professores.

Em tempos de oposição, o prefeito Américo mostrava soluções para todos os problemas educacionais da cidade, argumentando que dinheiro na prefeitura era o que não faltava. O dever do prefeito era pôr em prática todo discurso feito para se promover, mas o atual momento em que está no poder, o prefeito não só mostra o contrário, quanto exerce as contradições de sua palavra.

Cadê o dinheiro da Educação, prefeito? A hora é agora!

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