Maranhenses são resgatados em Minas Gerais em situação análoga à escravidão

Estavam alojados, no centro da cidade, em espaços improvisados

Em Minas Gerais, 74 maranhenses são resgatados em situação análoga à escravidão.

Auditores-fiscais do Trabalho do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) resgataram ao todo, 99 trabalhadores em condições análogas à escravidão na região de Araxá (MG).

Eles concluíram uma série de fiscalizações nas atividades de retirada da palha de milho, corte de alho e colheita de batata. Participaram, também, o Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal.

Entre os resgates, foram encontrados em Santa Juliana (MG), 74 trabalhadores provenientes do Maranhão, trabalhando na atividade de corte de alho e colheita de batata.

Estavam alojados, no centro da cidade, em espaços improvisados, como uma antiga funerária, onde foram colocadas divisórias para servir de quarto para 45 trabalhadores, que ficavam amontoados no espaço.

A equipe que realizou a ação fiscal observou que as instalações sanitárias estavam dividindo espaço com o local de preparação das refeições. Não havia lavanderia, espaço de lazer, tampouco local para refeições.

Em outro alojamento, os fogões estavam com infestação de ratos e as instalações elétricas eram improvisadas, com risco de choque elétrico. Não havia chuveiro com água quente para os trabalhadores.

A Inspeção do Trabalho concluiu que todos os trabalhadores estavam em condições degradantes. Por isso, as vítimas foram afastadas imediatamente das atividades que realizavam.

Os empregadores foram notificados pela Auditoria-Fiscal do Trabalho e promoveram o pagamento das verbas rescisórias.

Maranhense de 11 anos ganha bronze no mundial de skate em Londres

Conhecida como, “Fadinha” é natural de Imperatriz no Maranhão.

A maranhense Rayssa Leal, de apenas 11 anos, surpreendeu ao levar a medalha de bronze em sua primeira competição internacional, a etapa de Londres da Liga Mundial de skate street (SLS).

Rayssa chegou a liderar a final na manhã deste domingo (26), mas foi ultrapassada pela também brasileira Pâmela Rosa e pela australiana Hayley Wilson.

Além da medalha de ouro e de bronze, o Brasil ficou com o quarto lugar, com Letícia Buffoni. Pâmela garantiu o título por somar 26,3 pontos. Rayssa ficou em terceiro com 26.

Competindo com a camiseta da seleção brasileira de futebol, a maranhense chamou atenção no circuito pela idade e foi tietada por novos fãs. Na arquibancada, uma garota mais velha levou um cartaz com a frase “Gostaria de ser como a Rayssa quando eu crescer”, em inglês.

A liga não impõe limite etário para os atletas participarem do circuito, o que possibilita uma competição envolvendo adultos e crianças. Na pista, a jovem atleta liderou a final, foi ultrapassada e teve a chance de recuperar o primeiro posto, mas acabou caindo em sua última tentativa.

A etapa de Londres da Liga Mundial é considerada a abertura da corrida para os jogos olímpicos de Tóquio, nos quais o skate fará sua estreia como modalidade olímpica. O Brasil poderá ter até 12 atletas em 2020 – três na modalidade park feminino, três no park masculino, três no street feminino e três no street masculino.

FONTE: Enquanto Isso no Maranhão

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