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Venezuelanos invadem Teresina pedindo esmolas em semáforos e prefeitura orienta a população a não fazer doações

Imagem/Internet

Distribuídos em quatro abrigos em Teresina, a presença dos venezuelanos nos sinais de trânsito tem crescido e chamado a atenção da população com a mudança no cenário das ruas, desde maio quando chegaram os primeiros grupos. Imigrantes mulheres acompanhadas de crianças, muitas delas de colo, passaram a percorrer as ruas da capital em busca do que chamam de “coletas”, pequenas doações em dinheiro e comida.

Em entrevista nesta terça-feira (18), o secretário municipal de Cidadania, Assistência Social e Politicas Integradas (SEMCASPI), Samuel Silveiro, foi bem direto quando pediu a população para não fazer doações nas ruas. “Nós não podemos fortalecer a mendicância, independente de qualquer contexto, de qualquer peculiaridade da culturas desse nossos irmãos venezuelanos que chegam a nossa cidade”, aconselhou.

Para o secretário, as doações devem ser feitas de maneira organizada pelas entidades da sociedade civil. “A entrega da esmola contraria toda a organização que estamos querendo fazer para acolher sem ferir a legislação do nosso país. É sabido por todos que esta situação e crianças em sinais vai de encontro, contraria, a nossa legislação”, alegou Samuel, adiantando que os Conselhos Tutelares devem fortalecer o monitoramento das crianças nas ruas.

A presença dos venezuelanos no Piauí motivou a vinda de representantes do Ministério da Cidadania e da Organização das Nações Unidas (ONU). O governo do Estado se comprometeu com a estruturação de quatro abrigos na capital. “A prefeitura faz o acompanhamento psicossocial e gestão dos abrigos”, explica Samuel.

Ainda de acordo com o secretário, o governo Federal se dispôs a liberar uma ajuda financeira humanitária para o Piauí, os recursos estão em aprovação. Ele também explica que o ministério repassou um histórico dos grupos para a prefeitura. “Eles recebiam uma ajuda financeira muito similar com o Bolsa Família aqui no nosso país. Essa ajuda acabou, foi cessada, e com isso eles vêm se espalhando pelo nosso território”, informou Samuel.

Segundo o secretário, as lideranças dos grupos de imigrantes dizem que o objetivo deles é chegar à Argentina.

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FONTE: cidadeverde.com

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