Enquanto o povo padece com a iluminação pública, vereadores discutem parcelamento de dívidas do município com a CEMAR

Caso seja aprovado, a dívida começara a ser paga imediatamente com previsão de conclusão para o mês de outubro de 2035…

Ex-presidente da Câmara, Osmar Aguiar (PT) e Presidente da Câmara, Marcos Tourinho (PDT). FOTO: Reprodução ASCOM/CMCN

Caso seja aprovado, a dívida começara a ser paga imediatamente com previsão de conclusão para o mês de outubro de 2035

A situação política na cidade de Coelho Neto nunca esteve pior, como nos dias atuais. A objeção do resultado dos poderes públicos à população, tem massacrado aqueles que sempre precisam dos serviços públicos.

O outro caso estarrecedor notado na cidade de Coelho Neto é o problema da iluminação pública. Em diversas ruas, em bairros diferentes, moradores denunciam em redes sociais e em grupos, o descaso da falta de iluminação pública comandada pela prefeitura e também a inoperância do setor da infraestrutura do governo Américo, para solucionar esse problema que agrava a área da segurança pública. Enquanto esses problemas vêm se agravando, observamos os milhões entrando nas contas públicas municipal e os gastos com os contratos milionários feito pelo prefeito.

Com a mudança da presidência da câmara de vereadores, muitos apostaram na força de vontade do novo presidente, que se intitula, “Pra Cima”, até observar as fotos divulgadas na rede, do atual presidente da câmara, o vereador Marcos Tourinho (PDT), posando para fotos com o prefeito Américo do PT, simbolizando um tipo de subserviência ao poder executivo. Sabe-se, que os vereadores como poder legislativo, devem trabalhar para fiscalizar, cobrar e apresentar propostas e projetos para o prefeito, como poder executivo, diferentemente do que se vê e ouve falar, de esposas e parentes de vereadores ocupando cargos na prefeitura.

Mas essa é uma outra história…

Na sessão ordinária da última segunda-feira (08), na primeira discussão, os vereadores trouxeram como assunto importante para a casa, o Projeto de Lei nº 006/2019, de autoria do Poder Executivo, projeto esse, que Autoriza o Poder Executivo Municipal a celebrar acordo para pagamento e parcelamento de débitos oriundos do consumo de energia elétrica junto a Companhia Energética do Maranhão – CEMAR.

Após o debate inicial dos parlamentares, foi encaminhado uma solicitação dos vereadores, Rafael Cruz (MDB) e Osmar Aguiar (PT), sobre uma reunião posterior para debater questões detalhadas do projeto, garantindo assim melhores condições de apreciar a matéria.

FOTO: Reprodução ASCOM/CMCN

De acordo com informações do projeto, a dívida do Município com a CEMAR é de R$ 2.729.649,66 (dois milhões, setecentos e vinte e nove mil, seiscentos e quarenta e nove reais e sessenta e seis centavos) e a dívida negociada é de R$ 1.710.809,25 (um milhão, setecentos e dez mil, oitocentos e nove reais e vinte e cinco centavos). Caso seja aprovado, a dívida começara a ser paga imediatamente com previsão de conclusão para o mês de outubro de 2035.

Como opinião do redator deste portal, sabemos que é válido pautar este assunto como questão da casa, mais válido ainda, seria pautar uma proposta da casa para retornar o serviço de iluminação pública para a empresa da companhia energética, pois sabemos que, mesmo terceirizada, raramente a CEMAR iria falhar na prestação de serviços de iluminação pública nesta cidade.

O que resta saber é quem será o maior beneficiado neste tramite, que se estenderia ao longo de uns 192 meses (16 anos), pois sabemos que o poder executivo será repassado para outro e a competência de firmar o acordo diverge entre os gestores.

É um absurdo, ver os ditos representantes do povo discutindo para que grandes corporações se deem tão bem em um momento de crise política e econômica no município.

É de praxe, acompanharmos o portal da transparência e o mesmo vem revelando a entrada dos recursos, a receita do município e os contratos milionários que Coelho Neto vem obtendo e aplicando nos últimos anos. O que a cidade precisa é de gestores competentes e responsáveis.

Ou o povo abre os olhos ou continuam padecendo. Infelizmente, muitos pagam o pato sem merecer.

PROCON-MA orienta consumidores sobre Tarifa Branca

Imagem: Ilustração Internet

A Tarifa Branca é uma opção que oferece aos consumidores a possibilidade de pagar valores diferentes de energia, conforme o dia e o horário do consumo. Ela está disponível desde janeiro de 2018 e, atualmente, a adesão pode ser feita para novas ligações e para unidades consumidoras já existentes, com média anual de consumo mensal superior a 250 kWh (quilowatts-hora). Em 2020, os consumidores de baixa tensão, qualquer que seja o consumo, também poderão solicitar a Tarifa Branca.

Nos dias úteis, a tarifa tem três valores: ponta, intermediário e fora de ponta. Esses períodos são estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e são diferentes para cada distribuidora. No Maranhão, os horários são: horário de ponta, das 18h00 às 20h59, mais caro com Tarifa Branca; horário intermediário, das 16h00 às 17h59 e das 21h00 às 21h59; horário fora de ponta, das 22h00 às 15h59, mais barato com Tarifa Branca.

Aderir à Tarifa Branca é uma boa saída para reduzir o valor da conta no fim do mês para o consumidor que consegue concentrar o consumo de energia nos períodos da madrugada, manhã e início da tarde (horários fora de ponta) em dias úteis, aos fins de semana e feriados nacionais. Já para aqueles que não conseguem evitar o consumo no horário de ponta (18h00 às 20h59), a adesão pode resultar em uma conta maior. Nessa situação, é mais vantajoso continuar na Tarifa Convencional.

Para utilizar à Tarifa Branca, os consumidores precisam formalizar sua opção junto à distribuidora de energia. Após análise do pedido, a concessionária tem até 30 dias para fazer a troca do medidor de energia, no caso de unidades consumidoras já existentes. Para novas solicitações de fornecimento, os prazos e procedimentos são padrão.

Se o consumidor não perceber a vantagem, ele pode solicitar sua volta ao sistema tarifário anterior (Tarifa Convencional). A Tarifa Branca não se aplica aos consumidores residenciais classificados como baixa-renda, beneficiários de descontos previstos em Lei, e à iluminação pública.

A presidente do Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA), Karen Barros, alerta sobre a importância de conhecer seu perfil de consumo antes de optar pela Tarifa Branca. “O consumidor deve avaliar bem se a adesão à Tarifa Branca será benéfica para ele, do contrário, corre o risco de pagar um valor maior pela conta de luz”. afirma.

Karen destaca, ainda, que se o consumidor tiver qualquer problema com a concessionária de energia elétrica, ele deve procurar imediatamente o Procon/MA para formalizar uma denúncia.

Fonte: ASCOM 

Consumo de energia elétrica deve crescer 7% em fevereiro

Nas últimas três semanas, o país já bateu cinco recordes de demanda de energia ao Sistema Interligado Nacional.

Imagem: Reprodução Internet

Nas últimas três semanas, o país já bateu cinco recordes de demanda de energia ao Sistema Interligado Nacional.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê crescimento de 7% na demanda por energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN), neste mês, em comparação com fevereiro do ano passado. A expansão será de 5,3 pontos percentuais em relação ao crescimento de 1,7% relativo a fevereiro do ano passado.

A informação foi dada à Agência Brasil pelo diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata. Para ele, no entanto, não há motivo para preocupação, porque o carnaval deste ano cai em março – no ano passado, foi em fevereiro. “As pessoas logo pensam: ‘poxa, vai crescer tanto assim a carga? Então, aí acende o sinal amarelo. Acontece que, em fevereiro do ano passado, nós tivemos o carnaval, que este ano será em março.”

Barata explicou que, no período de carnaval, o consumo cai bastante com a redução no ritmo de algumas atividades, principalmente na indústria. “Então, o consumo de energia em fevereiro deste ano vai ser muito maior do que no ano passado, uma vez que a semana do carnaval é de baixo consumo, por ser de baixa produção no país.”

Temperatura

Lembrando as altas temperaturas verificadas em janeiro, que já levaram à quebra de cinco recordes de demanda de carga de energia ao SIN nas últimas três semanas, Eduardo Barata disse acreditar que a situação não deverá se repetir agora em fevereiro. “Nossa expectativa é de que, obviamente, vai haver crescimento de consumo, mas nada exagerado em relação às demandas que tivemos em janeiro, até porque é possível que as temperaturas não fiquem tão alta em fevereiro quanto estiveram no mês passado.”

Nas últimas três semanas, o país já bateu cinco recordes de demanda de energia ao Sistema Interligado Nacional. O último foi batido no dia 30 de janeiro, quando a demanda máxima do SIN chegou a 90.525 MW às 15h50. O recorde anterior, de 89.114 MW, foi batido no dia 23 de janeiro.

O Subsistema Sul também registrou recorde de carga por dois dias consecutivos. No dia 29 de janeiro, foi registrado pico de 18.554 MW, às 14h28. No dia seguinte, um novo recorde: 18.883 MW, às 14h08. Anteriormente, o recorde era de 17.971 MW, no dia 6 de fevereiro de 2014. Os recordes se devem às altas temperaturas registradas no país.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL – 10/02/2019 às 19h18

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