Câmara de Vereadores de Coelho Neto na mira do TCE
Câmara de Coelho Neto vai passar por nova avaliação do TCE no quesito transparência
Coelho Neto é uma das cidades que entra na mira do Tribunal de Contas do Estado para a reavaliação do Portal da Transparência da Câmara de Vereadores no final do segundo trimestre.
Através de Ordens de Serviços, o TCE definiu que serão reavaliados os portais da transparência integrantes dos Poderes Executivos e Legislativo pertencentes a algumas cidades, sendo que, Coelho Neto será uma delas.
A Secretaria de Fiscalização do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) tornou públicas as Ordens de Serviço SEFIS/NUFIS II números 11 e 12 que tratam da realização de mais uma avaliação dos portais da transparência de fiscalizados da Corte de Contas maranhense.
Cumprindo o que determina a legislação vigente sobre a transparência na gestão pública, a SEFIS tem promovido avaliações periódicas nos portais da transparência como forma de verificar a obediência, por parte dos gestores públicos, às normas legais nesse campo, aspecto fundamental no processo de estímulo ao exercício do controle social.
Em decorrência da avaliação, a SEFIS atribui nota e estabelece um Índice de Transparência aos portais que foram escrutinados, bem como solicita aos responsáveis pela publicização das informações que as inconsistências identificadas sejam imediatamente corrigidas.
Os portais da transparência são avaliados pelo TCE com fundamento na Constituição Federal, na Lei Orgânica deste TCE/MA, no Regimento Interno – TCE/MA, na Lei Complementar nº 101/2000 e nº 156/2016, bem como o cumprimento da Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação (LAI), e da Lei Federal nº 13.460, de 26 de junho de 2017, Código de Defesa dos Usuários de Serviços Públicos, entre outros dispositivos legais.
Além do fortalecimento do controle social, outro fator que demonstra a importância dos portais da transparência está ligado à possibilidade de os gestores públicos utilizarem os dados e informações constantes dos portais para a concepção de ações que tenham por finalidade aprimorar o gerenciamento das instituições por eles comandadas.
A real situação do prédio da escola é de total abandono. A escola está com o teto comprometido, piso deteriorado, livros jogados pelo chão e carteiras quebradas espalhadas pelo prédio
O Presidente da Câmara, Rafael Cruz (MDB), visita escola desativada no Povoado Santa Maria, em busca de solução.
Diante uma série de visitas às estruturas físicas e serviços públicos, o Presidente da Câmara, Rafael Cruz (MDB), esteve na manhã da última sexta-feira (15), na Escola Municipal Agostinho José Aguiar, que está desativada desde 2009.
A real situação do prédio da escola é de total abandono. A escola está com o teto comprometido, piso deteriorado, livros jogados pelo chão e carteiras quebradas espalhadas pelo prédio, dentre outros problemas. De acordo com especialistas que, o prédio continua com sua estrutura reaproveitável, podendo receber melhorias e voltar ao seu funcionamento.
Após os 12 anos de desativação, se não passar pelos devidos reparos, a escola poderá correr o risco de desabar, devido a rachaduras que surgiram na estrutura do prédio por esse tempo de abandono. O Vereador, Rafael Cruz, levará indicação ao Poder Executivo para a reativação desta escola, por ser uma escola ampla e que proporciona conforto aos alunos e professores daquela comunidade.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara
Citando uma reflexão bíblica, Tourinho mencionou que há tempo pra tudo e que decidiu não participar como candidato nessas eleições
Dos edis que conseguiram conquistar um mandato na política de Coelho Neto, poucos utilizaram as suas intelectualidades para se sobrepor à um patamar maior, principalmente aqueles que se envolvem com os ditadores que vem derrotando lideranças para “acabar politicamente” com a carreira de alguns.
As 21:12h da noite de hoje, o vereador e presidente da câmara, Marcos Tourinho, utilizou o seu Stories do Instagram para comunicar a desistência da sua candidatura que levaria a uma reeleição.
Citando uma reflexão bíblica, Tourinho mencionou que há tempo pra tudo e que decidiu não participar como candidato nessas eleições.
LEIA A MENSAGEM
“Amigos e Amigas, a Bíblia diz que há tempo pra tudo e eu tive nos últimos meses um tempo de reflexão e ao final decidi não participar como candidato das eleições desse ano. Não foi uma decisão fácil, mas necessária e para isso levei em consideração diversos fatores. Estaremos na Câmara até 31 de dezembro de 2020 honrando até o último dia e honra de representar Coelho Neto e de entregá-la mais moderna e entre as mais transparentes do estado. Desejo boa sorte aos colegas candidato e aos demais que estão disputando para ocupar pela primeira vez uma cadeira no nosso parlamento, cientes de que a vereança é árdua, mais gratificante. Seguiremos juntos lutando por uma cidade cada vez melhor. Pra Cima Coelho Neto!”
O vereador Marcos Tourinho, mostrou tentar utilizar sua inteligência para se sobressair na política, mas quando virou as costas para seus colegas de chapa que lhe deram a oportunidade para ser o presidente da câmara para combater os descasos do prefeito Américo, automaticamente, estaria destruindo toda a sua carreira política. Algo que, ele mesmo expôs hoje.
As suposições entre os aliados e o que ecoava nos bastidores, era que a grande aliança feita entre o vereador Marcos Tourinho (PCdoB) e o prefeito Américo de Sousa (PT), serviria como uma grande possibilidade de Tourinho ser o novo candidato a vice-prefeito de Américo. Mas quem conhece o atual prefeito, Américo de Sousa, sabe que, nem os próprios aliados são considerados. Diga-se de passagem, o caso da ex-secretária de educação, Williane Caldas (VEJA AQUI).
Assim como, a ex-secretária e o presidente da câmara, muitos outros aliados do atual prefeito chegaram a expôr insatisfações publicamente. Entre outros, chegaram até mesmo a entregar cargos de chefia.
Essa é só mais uma comprovação! Aos que não utilizam a política para saciar os anseios do povo, sempre tem um fim prematuro na carreira política.
E como os mais experientes falam: “A política é um jogo. Saiba administrar!”
A ex-secretária de Educação Williane Caldas utilizou sua rede social agora pouco para anunciar sua desistência da pré-candidatura a vereadora.
A decisão dela que era tida como uma das principais expoentes da sigla, cai como um banho de água fria no grupo do prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT) e implode diretamente a chapa proporcional do PT, dificultando a briga por representação na Câmara de Vereadores.
Uma verdadeira crise ocorre nos bastidores do governo e não é segredo. A própria Williane já havia se queixado de boicote e assim como ela, outros tem feito questão de demonstrar insatisfação com a forma como o prefeito tem conduzido o tratamento com aliados.
Com o anúncio de Williane, o PT se apequena diante do pleito eleitoral, comprometendo sobremaneira sua performance nas urnas, conforma já antecipado pelo blog.
Logo em seguida, a assessoria de comunicação emitiu uma nota no Facebook justificando sobre a interrupção da transmissão da sessão
Como prometido pelo presidente da Câmara de Vereadores de Coelho Neto, Marcos Tourinho (PDT), a transparência da Câmara seria prioridade da casa e, com isso, todas as sessões passariam a serem exibidas por “Lives” no Facebook e Instagram, transmitindo as sessões para a população de Coelho Neto – MA. Só que, com a intensidade no qual a Câmara passou a ser cobrada nos últimos dias, observa-se que, as “Lives” estão sendo interrompidas nos momentos como; sessões com pautas importantes de denúncias sobre a atual gestão municipal, no que interessa tanto a Prefeitura, quanto a Câmara de Vereadores.
Após a sessão, tentamos contato com o assessor de comunicação da Casa para nos dar justificativas, mas não encontramos no prédio.
Entramos em contato com o Vereador, Rafael Cruz, para nos esclarecer algumas dúvidas. No momento oportuno, o vereador deixou claro que, “utilizou a internet da Câmara a sessão inteira”.
Logo em seguida, a assessoria de comunicação emitiu uma nota no Facebook justificando sobre a interrupção da transmissão da sessão.
LEIA A NOTA
Informamos a todos que problemas no provedor de internet ocasionaram mais uma vez a abrupta interrupção de transmissão ao vivo da sessão nesta quinta (28), através dos nossos canais nas redes sociais. Esclarecemos desde já que o problema será verificado junto a empresa com vistas a ser otimizado a prestação de serviço, sob pena de tomarmos as medidas legais cabíveis. Agradecemos a compreensão. Assessoria de Comunicação
O Suporte Técnico do provedor replicou a nota, desmistificando e dizendo que o problema seria interno, pois o provedor estaria fornecendo normalmente a internet para aquela casa.
LEIA A RESPOSTA DO PROVEDOR
Boa noite! Internet normal, o problema está na sua rede de internet, que por várias vezes já foi informado o problema, a qual não podemos fazer nada pelo seu funcionamento. Então veja seus equipamentos junto a seu técnico de sua rede para de depois informar esta nota.
A Câmara paga um dos mais caros contratos para o uso de internet para aquela casa e, já que o problema não é do Provedor de Internet, cabe ao presidente da câmara resolver o mais rápido possível este problema, fazendo com que a população fique bem informada sobre as ações públicas e políticas desta cidade.
Antes do fechamento desta matéria, a assessoria da Câmara retirou a nota emitida, após a resposta do suporte técnico do Provedor de Internet.
VEJA O PRINT DA NOTA
Com atitudes como essa, o atual presidente da Câmara, vereador Marcos Tourinho (PDT), mostra que, transparência realmente não é o forte do seu mandato.
Nesta segunda-feira, 21, a Justiça determinou o imediato afastamento do cargo o presidente da Câmara Municipal de Açailândia, Josibeliano Chagas Farias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. O cumprimento de decisão que afastava o vereador havia sido pedido pela 1ª Promotoria de Justiça de Açailândia na última sexta-feira, 18. O pedido foi feito pelo promotor de justiça Tiago Quintanilha Nogueira, que responde pela Promotoria.
Uma liminar para que o presidente do Legislativo Municipal fosse afastado das funções até o julgamento final de uma Ação Civil Pública (ACP) por improbidade administrativa já tinha sido deferida pela 1ª Vara de Açailândia. Em 19 de dezembro de 2018, a decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.
Josibeliano Farias, no entanto, foi reeleito para a presidência da Câmara no biênio 2019 – 2020, estando no exercício das funções.
ENTENDA O CASO
A 1ª Promotoria de Justiça de Açailândia ingressou, em 4 de setembro, com uma Ação Civil Pública contra o presidente da Câmara de Vereadores do município, Josibeliano Chagas Farias, conhecido como Ceará; Regina Maria da Silva e Sousa, chefe do Departamento Administrativo da Câmara; Wener Roberto dos Santos Moraes, pregoeiro; a empresa A N M da Silva Supermercados ME e o seu representante, Marcos Paulo Andrade Silva.
A Ação baseia-se em dois contratos assinados com a empresa, com valores de R$ 145.483,27 e R$ 174.372,56. Em 2017, o mercadinho, constituído em 2016 e com apenas R$ 10 mil de capital social, foi o principal fornecedor da Câmara Municipal de Açailândia.
As investigações do Ministério Público apontaram uma série de irregularidades, desde a realização dos processos licitatórios até a suposta entrega dos produtos. No contrato de material de escritório, por exemplo, estão incluídos itens como 10 caixas de disquetes de computador, 1 mil lápis e 50 mil fotocópias.
Em inspeção realizada pela Promotoria, antes da proposição da ACP, verificou-se que o fornecedor conta apenas com duas impressoras de uso doméstico (que seriam utilizadas para o fornecimento de 50 mil fotocópias) e, dos itens constantes do contrato, tinha em estoque apenas lápis, canetas e borrachas.
Outra inspeção foi realizada na sede da Câmara, em 2 de março de 2018, para verificar a existência dos bens duráveis supostamente adquiridos, como 10 saboneteiras plásticas, que não foram encontradas. Havia apenas duas, antigas, apesar da sede do Legislativo Municipal ter sete banheiros. De 20 grampeadores, nenhum foi encontrado e das três fragmentadoras de papel que teriam sido entregues, foi encontrada em uso somente uma, de modelo diferente e em avançado estado de uso.
Outros itens não encontrados foram 200 baterias de 9 volts, três garrafas térmicas, 100 bobinas para fax, 100 disquetes, 60 fitas para impressora, porta-copos, pranchetas, quadro branco entre outros itens. De acordo com a chefe do Setor Financeiro da Câmara de Vereadores, blocos de cheques (100 adquiridos) e recibos de salários (6), que também são itens faltantes, há muito tempo não são utilizados, pois o sistema é informatizado. Ainda entre os itens não mais utilizados, além de disquetes de computador, estão 60 fitas VHS.
Informações solicitadas à Secretaria de Estado da Fazenda mostraram que a empresa A N M da Silva Supermercados ME teve, em 2017, uma entrada de mercadorias de pouco mais de R$ 150 mil. Já a saída foi de quase o triplo desse valor (R$ 433.570,68). “Por si, esses documentos denotam que a referida empresa não dispunha de estoque para o fornecimento dos produtos licitados à Câmara Municipal de Açailândia”, observou, na Ação, a promotora de justiça Glauce Mara Lima Malheiros.
LICITAÇÃO
Ainda na fase de pesquisa de preços que embasou os dois pregões presenciais supostamente vencidos pela A N M da Silva Supermercados ME, foram utilizadas cotações de quatro empresas. Todas elas afirmaram não ter fornecidos os documentos. Além disso, em três delas as pessoas que teriam assinado as cotações não são conhecidas por seus representantes e, em uma delas, foi tentada a falsificação da assinatura da responsável. Além disso, foram praticados preços superfaturados em diversos itens.
Outro ponto que chamou a atenção do Ministério Público foram as quantidades exorbitantes de produtos adquiridos. De açúcar, por exemplo, foram três mil quilos; de papel A4, 3 mil resmas, o que representa 1,5 milhão de folhas; e de refrigerantes, 3 mil litros.
Comparativamente, a ata de registro de preços do Supremo Tribunal Federal, com 1738 servidores e com processos judiciais de todo o país, para a compra de papel previa 4 mil resmas. No mesmo ano, a Câmara Municipal de Açailândia, com cerca de 100 servidores, incluindo os vereadores, teria adquirido 3 mil resmas de papel.
A promotora Glauce Malheiros observou, ainda, que os dois contratos foram aditivados em 25%, o que aumenta, ainda mais, a quantidade de produtos adquiridos.
PEDIDOS
Além do afastamento de Josibeliano Chagas Farias, o Ministério Público também garantiu, em medida liminar, a indisponibilidade dos bens dos envolvidos até o valor necessário ao ressarcimento aos cofres públicos.
Se condenados por improbidade administrativa, os envolvidos estarão sujeitos a penalidades como o ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar ou receber benefícios do Poder Público pelo prazo de cinco anos.
Quanto à empresa A N M da Silva Supermercados ME, o Ministério Público requereu que seja reconhecida a prática de atos lesivos à administração pública previstos na Lei Anticorrupção (12.846/2013). Entre as penalidades previstas estão a perda dos bens, direitos ou valores que representem vantagem obtida da infração, suspensão ou interdição parcial de suas atividades, dissolução compulsória da pessoa jurídica e proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo de um a cinco anos.
“Deve ser considerado que a punição deve ser duplicada, pois se trata de dois procedimentos licitatórios e dois contratos, todos viciados de ilegalidades”, observou, na Ação, Glauce Malheiros.
ESFERA PENAL
Além da Ação Civil Pública, Josibeliano Chagas Farias, Regina Maria da Silva e Sousa e Marcos Paulo Andrade Silva também são alvo de Denúncia proposta pela 1ª Promotoria de Justiça de Açailândia, ainda em 4 de setembro.
Os três foram denunciados, por duas vezes, pelo crime de peculato, cuja pena é de reclusão, de dois a doze anos, e multa. Também foi pedida a reparação do dano ao erário, no valor de R$ 281.833,07.
FONTE: Portal R10 Maranhão
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