Insatisfeitos, os servidores da educação do município de Coelho Neto vem reivindicando pelos seus direitos relacionados a proventos e repasses que por lei, deveriam ser repassados para estes servidores.
Na pauta, há questões relacionadas sobre o abono, sobra do FUNDEB, VAAT, rateio das sobras do FUNDEB, prestações de contas e transparência na aplicação dos recursos do FUNDEB.
Após os professores utilizarem as Redes Sociais para divulgarem o “Panelaço”, o prefeito, Bruno Silva, fez uma publicação em suas redes mencionando benefícios que deverão ser autorizados à classe ainda neste mês de janeiro.
Na publicação divulgada pelo prefeito para o anúncio do pacote de bondades, se reuniam; o braço direito do prefeito e secretário de comunicação, Samuel Bastos, a secretária de educação, Jesuslene Luz, o presidente do SINTASP, Oberdan Lopes e mais dois membros do Sindicato.
O anúncio pautou a autorização do repasse do reajuste salarial de janeiro apenas para os professores, o terço de férias proporcional aos 45 dias apenas para os professore, a prestação de contas dos recursos da educação e a determinação do levantamento da diferença dos 45 dias de férias apenas dos professores com ações em trâmite.
De acordo com os professores, na conta FUNDEB do ano de 2021 ficou mais de 23 milhões em conta e mesmo fazendo manifestação, não tiveram acesso a prestação dessas contas e nem tampouco esclarecimentos do prefeito Bruno Silva e também do presidente do Sindicato, Oberdan Lopes.
De acordo com os professores, neste ano a educação recebeu mais de 88 milhões e pela primeira vez, Coelho Neto recebeu um complemento extra, o VAAT, no valor de 20 milhões.
Os servidores da Educação exigem que o rateio das sobras do FUNDEB seja um direito que assiste a todos os profissionais da Educação, quando não se atinge o percentual dos 70% dos recursos do FUNDEB, com o pagamento dos profissionais de Educação.
De acordo com os professores, o Prefeito, Bruno Silva, só no ano de 2022, recebeu, aproximadamente 35 milhões a mais que 2021 e tinha no começo do ano, 23 milhões em conta, chegando, aproximadamente, 58 milhões a mais.
Conversamos com professores que integram a comitiva da manifestação passiva ao ato e que, além de nos passar as devidas e precisas informações, se asseguram das manifestações legais perante a Lei.
